CPA: Comissão Própria de Avaliação – UniBF

CPA: Comissão Própria de Avaliação

Apresentação

A Avaliação Institucional é um processo imerso em aspectos ideológicos, políticos, econômicos, culturais, dentre outros. Conforme HUGUET (p.15), ao discorrer sobre Auto-Avaliação Institucional conceitua que é um processo interno, configurado com padrões próprios da instituição, não tem caráter público e sem propósito de comparação com outras instituições. (leia mais abaixo na aba Apresentação).

O que você precisa saber?

Apresentação

Segundo RIBEIRO (2000, p.15), A avaliação é um instrumento fundamental para todo organismo social que busque desenvolvimento e qualidade. Para a universidade, instituição cuja razão de ser encontra-se na prestação de serviços de qualidade à sociedade, buscando sempre a excelência na produção, sistematização e democratização do saber. O propósito da Avaliação Institucional deve ser o de conduzir ao aperfeiçoamento constante dos empreendimentos humanos.

Os princípios mais importantes da Auto-Avaliação Institucional que explicam a natureza deste processo, sua necessidade para o desenvolvimento institucional e razão de ser, são expressas pelos objetivos fundamentais de Auto-Referência, Auto-Análise e Auto-Desenvolvimento.

De acordo com SAUL, 1988; CINDA, 1994; OROZCO, 1994; TUBINO, 1997; SGUISSARDI, 1997; BERNHEIM, s/f; HUGUET, s/f; LEITE, 1998; IANNONE, 1999; RISTOFF, 2000- 2002; RISTOFF e COELHO, 2000; BALZAN, 2000; MASSI 2001; RIBEIRO 2000-2002; DIAS SOBRINHO, 2000-2002; dentre outros, a capacidade de Auto-Referência dos problemas e da realidade institucional é um objetivo fundamental, pois todo processo genuíno de Auto-Avaliação institucional tem que levar em consideração os indicadores internos e externos.

Priorizando os indicadores internos que são relevantes para o desenvolvimento da instituição. Uma das metodologias utilizadas no processo de Auto-Avaliação Institucional é a Metodologia do Grupo Focal que possibilita identificar, analisar e entender a realidade institucional utilizando-se de indicadores internos e externos, com ênfase nos indicadores internos, construídos de forma participativa e valorizando a análise histórica de outros momentos avaliativos vividos na instituição.

É fundamental em um processo de Auto-Avaliação ocorrer a participação efetiva da comunidade institucional, pois esta assegura a Auto-Análise: a instituição se pensa, repensa e viabiliza planos de ação que impliquem em mudança e desenvolvimento.

A Auto-Avaliação Institucional a partir das contribuições dos princípios metodológicos da FAPAN assegura e privilegia o discurso e as percepções dos atores sociais da realidade estudada. A participação é real em um processo de Auto-Análise, coletando, analisando e emitindo parecer frente às informações levantadas em entrevistas coletivas em uma perspectiva sócio-qualitativa.

Outro objetivo fundamental da Auto-Avaliação Institucional explicita a natureza do processo que é a necessidade de potencializar e desenvolver as pessoas da instituição e, conseqüentemente a própria instituição.

A FAPAN por ser uma técnica sócio-qualitativa, coletiva, dinâmica e que promove a sinergia entre os componentes do grupo investigado, valoriza a palavra dos atores sociais reconhecendo-os como expert de sua própria realidade o que propicia o Auto-Desenvolvimento.

O próprio ato de avaliar é um momento intencionalmente pedagógico e de potencialização dos recursos humanos, tomando-se como Auto-Referência, e alcançando a Auto-Análise para assim se desenvolver e buscar a excelência.

O Auto-Desenvolvimento traz as diretrizes para mudanças que contribuem para o aperfeiçoamento, desenhando políticas, planejamentos, redimensionando recursos, acordos de cooperação interinstitucionais e outras ações que incrementam a qualidade acadêmica.

Uma instituição que se propõe viver um processo de Auto-Avaliação Institucional precisará planejar as etapas deste processo a fim de alcançar sucesso, sendo estas: preparação; elaboração do projeto; de organização do processo; de condução do processo; resultados e informes; validação; plano de ações e tomada de decisões em uma lógica permanente.

Os maiores problemas da Auto-Avaliação Institucional, tal como esta vem sendo implantada em diversos contextos universitários, estão vinculados à falta de capacitação, de preparação adequada da equipe avaliadora; à centralidade do processo na formulação de um diagnóstico que não se reverte em implementação de mudanças e desenvolvimento institucional; à crença de que os questionários são instrumentos que asseguram a participação, o que não tem sido demonstrado em seus resultados; resultados sem continuidade, sem validação de pares externos.

A Auto-Avaliação Institucional pode utilizar-se de diferentes instrumentos para coleta e análise dos dados e informações, porém o presente estudo compreende que a Metodologia da FAPAN é relevante e fundamental para atingir os objetivos fundamentais de Auto-Referência, Auto-Análise e Auto-Desenvolvimento.

Diante destes fatos a FAPAN entende que o projeto solicitado pelo SINAES, deve ser inovador e sempre buscar a qualidade do ensino, desta forma, foi desenvolvido pela CPA da FAPAN este projeto e tem como objetivo apresentar uma proposta para o desenvolvimento da auto-avaliação como exigência parcial da AVALIES. A elaboração desse projeto e sua conseqüente execução estão previstas na Lei Nº. 10.861, de 14 de abril de 2004.

De acordo com a Lei, o SINAES tem por finalidades a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social e, especialmente, a promoção do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação superior, por meio da valorização de sua missão pública, da promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional.

Além disso, conforme Art. 2º, parágrafo único da referida Lei, os resultados da avaliação conduzida pelo SINAES (AVALIES, ACG, ENADE) “constituirão referencial básico dos processos de regulação e supervisão da educação superior, neles compreendidos o credenciamento e a renovação de credenciamento de instituições de educação superior, a autorização, o reconhecimento e a renovação de reconhecimento de cursos de graduação”.

Nesse sentido, o projeto que a FAPAN ora apresenta reflete um esforço necessário para a consolidação da melhoria da qualidade da educação superior no Brasil.

Paraíso do Norte, Maio de 2015

Concepção e Princípios

Para a FAPAN, a avaliação institucional é concebida como um processo sistemático de busca de subsídios para a melhoria e o aperfeiçoamento da qualidade institucional, incidindo sobre processos, fluxos, resultados e estruturas. Visa garantir que o processo de planejamento seja cada vez mais eficiente, por meio da identificação de potencialidades e de oportunidades de melhoria, da sugestão de diretrizes e critérios para políticas e metas. É um processo indispensável para a tomada de decisão por parte das instâncias da Instituição.

Essa concepção emerge do Projeto Pedagógico Institucional (PPI), em que a FAPAN se define como uma Faculdade, produtora de um saber de qualidade, comprometida com a ampliação do horizonte de liberdade da humanidade e com a promoção do desenvolvimento das regiões em que atua. À instituição atribui-se compromissos básicos com: a qualidade, a democracia, a comunidade, a realidade regional e a manutenção de suas características.

O propósito da avaliação institucional na FAPAN é promover as condições para que a Instituição consiga identificar as suas práticas, refletir sobre os seus limites e suas possibilidades, explicitar as suas políticas, os seus objetivos e o seu projeto para o futuro. Nesse sentido, o Programa de Avaliação Institucional fundamenta-se nos seguintes princípios:

- Avaliação como processo político e técnico; - Avaliação como processo complexo, sistemático, reflexivo e compreensivo; - Avaliação como processo educativo; - Avaliação qualitativa e quantitativa; - Avaliação como instrumento de apoio ao planejamento e à tomada de decisão; - Avaliação como subsídio para o fortalecimento da FAPAN;

Considerados a concepção e os princípios que orientam o Programa de Avaliação Institucional da FAPAN, é de entendimento que o melhor sentido do processo avaliativo é que seja utilizado para aprimorar o conhecimento das atividades/processos/projetos existente. Dessa maneira, busca contribuir para o planejamento futuro da FAPAN, tendo como pano de fundo o Projeto Pedagógico Institucional.

Justificativa

A FAPAN acredita na avaliação institucional como processo institucionalizado, sistemático, capaz de gerar conhecimento em todas as dimensões da FAPAN. Portanto, a avaliação adquire papel determinante na continuidade e no aperfeiçoamento de suas práticas diárias que vão além do cumprimento das exigências legais da educação superior, fundamentando-se num projeto de FAPAN democrática, cidadã e comprometida com o desenvolvimento das regiões onde atua.

Missão

Realizar auto-avaliação institucional visando.conduzir e monitorar o processo de avaliação institucional, construído coletivamente, subsidiando de modo pleno a gestão institucional em suas dimensões políticas, acadêmicas e administrativas, rumo à potencialização e desenvolvimento do seu desempenho.

Valores

*Conhecimento dos diferentes segmentos da FAPAN;

*Reflexão no desenvolvimento das atividades e na coleta, tratamento, análise dos dados e utilização dos resultados;

*Decisão expressando a estratégia de envolvimento dos diferentes sujeitos no processo de avaliação e o próprio desenvolvimento do projeto, com a incorporação das diferentes dimensões objeto da avaliação a partir da sua maior ou menor complexidade

Objetivos
Objetivo Geral:

Atender a Lei que Institui o SINAES, construindo institucionalmente a cultura avaliativa e o autoconhecimento sobre a FAPAN, através do levantamento de dados, cenários e perspectivas que permitam o aperfeiçoamento das condições de ensino, pesquisa e extensão, dos processos administrativos e burocráticos e, ainda, de convivência institucional e de relacionamento com a comunidade em geral.

Objetivos Específicos:
Realizar auto-avaliação institucional visando:

1. Construir e estimular a adoção de uma postura de autocrítica da comunidade acadêmica.
2. Diagnosticar a inter-relação formal estabelecida no âmbito do ensino da pesquisa e da extensão entre Plano de Desenvolvimento Institucional, Projeto Pedagógico Institucional e Projeto Pedagógico dos Cursos.

3. Diagnosticar as reais condições proposição e realização das atividades de ensino, pesquisa, extensão.

4. Diagnosticar a inter-relação formal estabelecida no âmbito da missão institucional entre Plano de Desenvolvimento Institucional, Projeto Pedagógico Institucional e Projeto Pedagógico dos Cursos e as relações e compromissos formalmente estabelecidas com a comunidade em geral.

5. Diagnosticar o real relacionamento estabelecido em FAPAN e comunidade.

6. Estudar, e espelhar as práticas administrativas e financeiras, seus processos e sua ação sobre o planejamento institucional.

7. Responder as demandas das comissões externas de avaliação, no contexto do SINAES.

8. Produzir conhecimentos e resultados que permitam apoiar a melhoria qualitativa e quantitativa do conjunto institucional em direção a realização de sua missão, suas metas e objetivos.

Responsável

Prof: Edson Luiz da Silva

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